Despreocupadamente: Irão e EUA - o jogo continua

terça-feira, maio 16, 2006

Irão e EUA - o jogo continua

Apeteceu-me perguntar aos amigos Despreocupados o que acham deste combate de forças, no qual não somos mais do que simples figurantes e, por isso, os primeiros a desaparecer do palco, se a coisa der para o torto.

Mais uma vez, os Estados Unidos limitam-se a pensar nos seus interesses? E o Irão, acham que trouxe ao mundo um novo Hitler?

Visto que não podemos fazer muito, do ponto de vista decisivo, podemos pelo menos, discutir sobre o que se passa... Talvez haja uma luz...






Irão acusa EUA de prejudicar negociações com a Europa

O Irão acusou os Estados Unidos de quererem prejudicar as negociações com a União Europeia (UE), tendo em vista o desmantelamento do programa nuclear, ao admitirem a hipótese de uma acção militar contra Teerão. Os iranianos negam ainda que comandos americanos se tenham conseguido infiltrar no país para acções de reconhecimento de instalações nucleares. Um porta-voz do Conselho Supremo da Segurança Nacional iraniano, Ali Agha, disse ser "simplista" aceitar que é fácil entrar no Irão para fazer espionagem. Estas declarações forem feitas à imprensa iraniana após a revista New Yorker ter revelado que Bush teria assinado uma série de ordens autorizando operações terroristas contra alvos suspeitos em dez países, incluíndo o Irão. Ainda em resposta a Bush - que na segunda-feira não excluiu a hipótese de recorrer à violência contra Teerão -, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hamid Reza Assefi, afirmou que o país "responderá com determinação a qualquer acto ou projecto imprudente, apoiando-se num enorme apoio popular, na sua experiência diplomática e no seu alto potencial militar". O chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, reconheceu o cepticismo de "alguns funcionários" da Administração Bush em relação às iniciativas europeias no que se refere ao nuclear uraniano. Berlim, por seu lado, diz que os EUA têm todo o direito de manter em aberto todas as opções em relação ao Irão. Reino Unido, Alemanha e França são os países que negoceiam com Teerão o fim das actividades ligadas ao nuclear. Straw minimizou, porém, as notícias sobre o alegado plano de ataque. Em declarações ao Financial Times, o chefe da diplomacia britânica optou por sublinhar os esforços da União Europeia para pressionar o Irão a desmantelar o seu programa nuclear, adiantando ainda que há uma frente comum europeia em relação a esta matéria.


DN online

7 Comments:

At 17 maio, 2006 12:37, Blogger Rogério Junior said...

O Bush, os EUA... Alguém tem dúvidas que são se saciarão quando o mundo todo estiver destruido? A luta pelo ouro negro que mais parecem cruzadas pela religião, mas sem um Deus em concreto. A luta injustificada pela destruição das armas nucleares (quando existem) em busca de um outro objectivo. Camuflam-se em "jornadas pela paz" e vão atingindo os seus objectivos, sem que ninguém questione o porquê ou os meios utilizados.
Com o Irão descobriram outro gigante, que não tem problema nenhum em dizer que tem armas nucleares e que as utilizará caso seja necessário.

Temos de questionar então dois pontos.

Os EUA têm armas de destruição massiva e nunca ninguém pediu para que as desmantelassem ou que deixassem de as construir. E se o Hitler do Sec. XXI estiver camuflado no país com 50 estados?

O Irão tem a consciência exacta do que aconteceu com o Iraque, e joga ao contrário. Se disserem que não existem armas nucleares no seu território a invasão é mais que certa, com esta posição o tal país dos 50 estados é mais prudente.

Ainda estou para ver quando a China se lembrar de entrar neste tipo de jogos... aí passaremos a ser apenas uma sombra... no sistema solar...

 
At 17 maio, 2006 16:08, Blogger Lígia Mendes said...

O que me assusta são as condições em que vive o povo, no Irão, enquanto o presidente anda preocupado a jogar ao "faz de conta que mete medo e mete mesmo". Claro que o Bush não faz mais do que defender os seus interesses, mas essa é a política americana desde sempre. Mas, como Deus é justo, os Estados Unidos estão com uma dívida exterior da qual dificilmente sairão. O país está a arruinar-se, entre balofos adeptos de Mc Donald's diário e uma política que se preocupa mais com o exterior do que com o interior (aliás, preocupa-se sim, a enviar "homens habituados a matar" para a fronteira, para evitar a imigração clandestina!). Mas, Ahmadinejad não está a fazer melhor, pois a opressão no país é do pior, sentem-se os dentes a bater quando a AIEA se aproxima, e quer-se riscar Israel do mapa... Apenas jogo económico? Hmmmm

 
At 20 maio, 2006 08:58, Blogger Rogério Junior said...

O medo que os EUA têm dos terroristas, ou do que estes podem fazer ao seu belo e anafado país é algo transcendental e que os leva a tentar por todos os meios subjugar o mundo à sua "politica".
Um dia destes ocorreu-me uma ideia estranhissima... E se um dia destes um ditador (ou outro ditador) mais ao estilo do velho Hitler toma o controlo dos EUA? Quem vai desmantelar o armamento que eles têm e impedir que "conquistem" o mundo da forma que quiserem?

 
At 21 maio, 2006 19:26, Anonymous Anónimo said...

"Lígia Mendes"

Muito mais que esse nome continua dentro de mim...

Serás tu... muitas semelhanças pareces ter com a pessoa que me refiro... o gosto pela leitura, pela escrita, pergunto se também terás o sonho de escrever um livro sobre a vida da tua avó...

 
At 23 maio, 2006 09:35, Blogger Lígia Mendes said...

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