Beijo na Boca
Um toque. Ao de leve. Cada vez mais profundo. Ligeiro toque. Doce, tímido, como quem percorre terras virgens, sem saber o que vai encontrar. Cada vez mais quente, profundo, húmido. Havia dois que, pouco a pouco, passaram a ser partes de um só. Uma unidade. A perfeição. O fim e o princípio de tudo. Como sempre. Há neste encontro perfeito todos os sentimentos fundidos no nada, no inexplicável, no inexistente. Há entrega, a única verdadeira entrega. Há, por outro lado, acolhimento, o único verdadeiro acolhimento. Dá-se voluntariamente o melhor e o pior que habita a Alma; recebe-se o mesmo, sem mais nem menos verdade. Há momentos mais violentos, mais intensos, mais importantes, mas nenhum mais verdadeiro. Há momentos raros, mas este é único. Há momentos bons, mas este é perfeito.
Beijar. Sentir o toque dos lábios de alguém e deixar-se levar pela certeza de que se está em segurança. Sentir-se em paz e esquecer que houve um antes e que haverá um depois, tempo salpicado de medos, guerra, desconfiança. Só se beija a boca de alguém com quem se partilha a Vida, mesmo que seja por breves segundos, e a Vida, essa, só se partilha com a outra metade do círculo, mesmo que seja por segundos breves...
Beijar. Sentir o toque dos lábios de alguém e deixar-se levar pela certeza de que se está em segurança. Sentir-se em paz e esquecer que houve um antes e que haverá um depois, tempo salpicado de medos, guerra, desconfiança. Só se beija a boca de alguém com quem se partilha a Vida, mesmo que seja por breves segundos, e a Vida, essa, só se partilha com a outra metade do círculo, mesmo que seja por segundos breves...
2 Comments:
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