Despreocupadamente: Novos Pecados

quinta-feira, abril 20, 2006

Novos Pecados

Mensagem do Evangelho Quotidiano, que recebo no meu e-mail:
Os nossos tempos, com as suas características próprias, vêm exigindo da Igreja novas atitudes pastorais, que respondam ao estilo de vida e às preocupações dos homens e das mulheres de hoje. Definir balizas, propôr regras, aconselhar e prevenir faz parte dessas atitudes…Recentemente, pela boca do cardeal James Francis Stafford, penitenciário-mor do Vaticano, foram denunciadas e etiquetadas como pecado algumas formas de utilizar as novas tecnologias da informação, designadamente a leitura de jornais, a navegação na Internet e a televisão em excesso. A esse propósito, um teólogo comentou: «Não há dúvida que hoje há um gasto imoderado de tempo que leva muitas vezes a grande passividade, à distracção do mais importante. O que há fundamentalmente é falta de amor». Recordemos que o próprio Papa, no seu encontro com jovens universitários no passado Domingo de Ramos, dedicado neste ano ao tema «Projectar a cultura: a linguagem dos meios de comunicação», reconheceu: «Infelizmente, temos de constatar que em nosso tempo as tecnologias e os meios de comunicação nem sempre favorecem as relações pessoais». Nada disto contraria, contudo, as directivas de João Paulo II em 1992 a propósito da Nova Evangelização, “nova no ardor, nova nas expressões, nova nos métodos”: todos os meios são bons para levar a Boa Nova “a toda a criatura”, incluindo a Internet. É o que tem feito Evangelho Quotidiano, com o conhecimento e bênção dos nossos Bispos. É o que continuaremos a fazer, com o vosso apoio e amizade. Que o Senhor nos continue a dar santas e felizes festas pascais.
Independentemente da crença ou não-crença de cada um, pensei que seria importante passar-vos esta mensagem, pois foi através deste meio virtual que vos conheci, mas também é através dele que tenho sentido na pele o perigo destes novos pecados. A verdade é que acabamos por viciar-nos nesta virtualidade, que nada exige de nós, a não ser tempo. E, neste frenesim que nos envolve diariamente, tempo é o que menos temos. Por isso, esquecemo-nos de tudo, envolvemo-nos na cápsula virtual e o tempo, coitado, lá continua, pois não tem outro remédio. Porém, como não sabe andar sózinho, leva com ele amigos, família, sonhos, projectos...
Transformar a sorte em catástrofe é o que sabemos fazer de melhor (o que dizer da sorte de estarmos vivos, sempre mal tratada, transformada no nada em que a maior parte de nós anda submerso?). Porque não inverter esta tendência, criando outros espaços Despreocupados neste mundo virtual, melhorando este que temos, mas sempre com os dois pés no mundo real? Tragamos o real para o virtual e torná-lo-emos bem maior e melhor!

2 Comments:

At 20 abril, 2006 22:03, Anonymous Anónimo said...

Estás sempre muito bem,

Dá me uma lógica para que a Igreja Cristã mais precisamente o “Vaticano”, não ter respeitados todos os Evangelhos transcritos e apenas autorizar ou optar por quatro dos muitos outros existentes.

Hoje deu-me para este Lado…
Beijos
TB

 
At 21 julho, 2006 23:05, Anonymous Anónimo said...

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